5 tendências de consumo pós-covid que você precisa saber
A covid-19 fez com que muitas empresas tivessem que se digitalizar e obrigou o consumidor a migrar para o online. Mas, com todas essas transformações, quais hábitos serão mantidos mesmo depois do isolamento? Separamos 5 tendências de consumo pós-covid
que deverão se manter.
É bem provável que você tenha notado novos hábitos apresentados pelos seus clientes por conta da pandemia que estamos vivenciando. Mas com o fim do isolamento, é imprescindível saber quais tendências de consumo pós-covid-19 se manterão.
Inegavelmente o maior uso do e-commerce fez com que o faturamento do setor nos quatro primeiros meses de 2020 chegasse a 32% da receita obtida em todo o ano de 2019, indicam dados da Ebit.
É um ritmo forte, se considerarmos que ainda não passamos por períodos de vendas bastante aquecidas como Black Friday e Natal, por exemplo.
Claro que isso é fruto do distanciamento social, que consolidou o varejo virtual como parte da nossa rotina. Assim, esse movimento também acelerou a digitalização de muitas empresas.
Em vista dessas e outras tendências de consumo, decidimos compartilhar este post baseado em dados do estudo “Guia de tendências pós-covid-19”, produzido pela Social Miner em parceira com a Opinion Box.
O intuito é compreendermos quais hábitos os consumidores tendem a continuar adotando, mesmo depois que o isolamento acabar.
Portanto, nos próximos parágrafos você vai ver:
- 5 tendências de consumo impulsionadas pela pandemia e que afetam os negócios digitais;
- como o seu negócio pode adaptar à nova realidade do varejo.
Tendências de consumo pós-covid-19
A fim de compreender quais hábitos têm grandes chances de permanecer com o fim do isolamento, separamos 5 principais tendências de consumo.
Assim, se ainda não adotou alguma delas, é preciso repensar sua estratégia o quanto antes.
1- Jornada de compra ominichannel
Seja pelo telefone, e-mail, chat ou WhatsApp, são muitos os meios que dão ao consumidor acesso ao seu negócio. Por isso, não há mais motivos para tratar cada um desses canais como se eles fossem independentes.
Isso precisa ser levado em conta na hora de desenhar ou atualizar a sua estratégia de vendas. Visto que é fundamental proporcionar uma jornada de compra ominicanal, que dê muitas alternativas de acesso aos clientes.
Decerto, não importa quais sejam os meios de comunicação utilizados, todos precisam ser complementares, integrados e consistentes.
Assim, é preciso pensar em uma experiência que contemple o ambiente físico e o virtual. Já que 64% dos brasileiros pretendem mesclar compras online e offline depois da pandemia, enquanto 31% esperam comprar via internet e retirar nas lojas físicas.
2- Novas origens e canais de compra
O uso mais recorrente da internet durante a pandemia fez surgir novas fontes de descoberta do consumidor – ou seja, sem contar os tradicionais sites de busca e as redes sociais.
Dessa forma, no auge das lives de artistas, 5,5% dos consumidores foram além da curtição musical e navegaram por lojas online que exibiram suas marcas nessas transmissões.
Outra tendência de consumo que está cada vez mais sendo utilizada é o QR Code. Ele facilita o acesso a determinadas páginas da web com uma rápida leitura feita pela câmera do celular. Pois bem: esse meio foi utilizado por 5,2% dos clientes para acessar alguma loja online.
Por isso, é importante lembrar o quanto é estratégico estar disponível para os consumidores onde ele preferir, seja no ambiente físico ou online.
Portanto, vale a pena desenhar uma régua de comunicação cross channel, mapeando todos os canais – mesmo os mais inusitados – pelos quais você pode dialogar com o seu cliente.
3- Posicionamento e apoio aos pequenos negócios
Como você sabe, os pequenos lojistas estiveram entre os mais afetados pela retração da economia. Devido à pandemia, muitos consumidores, sensíveis a esse cenário, passaram a valorizar qualquer medida em apoio aos negócios de pequeno porte.
Basta um olhar atento no Instagram para ver diversos usuários usando um sticker criado pela rede social com o objetivo de promover negócios locais. Até mesmo as grandes marcas aderiram a essa causa, despertando empatia e mostrando preocupação com a comunidade no entorno.
Por isso, uma das tendências de consumo que deve perdurar é a rede de apoio. Seja para aqueles que precisam– especialmente se você também for uma PME afetada pela crise – ou mesmo para fazer recomendações.
Só para se ter uma noção, durante a quarentena, 10% dos consumidores encontraram lojas online por meio de ações de incentivo a pequenos negócios. Já 33% preferiram fazer compras de pequenas lojas e produtores locais.
4- Usabilidade e experiência do consumidor
Sim, existe uma perspectiva real de que muitas pessoas continuem fazendo mais compras online do que antes da pandemia, mesmo com a reabertura total do varejo físico.
Portanto, fique atento à rapidez no carregamento das páginas do seu site e se certifique de que é responsivo. Isso porque 26% dos clientes consideram a usabilidade um recurso bastante valorizado. Podendo até ser um fator decisivo na hora da compra.
Além disso, vale ter em mente que 39% dos consumidores esperam que qualquer marca disponibilize atendimento fácil e rápido. Enquanto 25% esperam acessar o máximo de detalhes sobre cada produto.
Por isso, dar a devida atenção ao suporte e ao atendimento ao cliente, é item básico para o sucesso de qualquer e-commerce. Já que são um dos principais canais de contato entre marca e consumidor.
5- Experiências personalizadas
O chamado “consumidor 2.0” há muito tempo deixou de lado os produtos de prateleira. Isso porque é cada vez maior a sua busca por empresas que priorizem um tratamento personalizado e exclusivo, incluindo a oferta de itens específicos voltados aos seus próprios interesses.
Enquanto 18% dos consumidores já esperam ter um atendimento personalizado, 14% rejeitam as propagandas e preferem receber sugestões específicas e individuais.
Logo, a personalização é um comportamento que tende a crescer, jogando para as empresas a responsabilidade de oferecer uma abordagem única para cada pessoa.
Para responder bem a essa nova realidade, é imprescindível que os diálogos respeitem a linguagem e o perfil de cada canal de contato.
Dessa forma, tão importante quanto isso é conhecer a fonte de descoberta de cada consumidor. Ou seja, se ele chegou ao seu site por meio de um post orgânico no Facebook ou um link patrocinado do Google, por exemplo.
Como se adaptar às novas tendências de consumo
Como vimos anteriormente, oferecer ao cliente uma experiência positiva online, com diversos canais de compra e com um site responsivo, são fatores que deverão ser cada vez mais priorizados.
Além disso, pensar em Marketing Digital personalizado e canais de atendimento que resolvam de maneira rápida às solicitações dos clientes, também são pontos importantes.
Essas 5 tendências de consumo que foram destacadas pelo guia da Social Miner em parceria com a Opinion Box reforçam, ainda mais, o mindset do Customer Centric.
Ou seja, todas as ações de uma empresa precisam ser pensadas com o cliente no centro. E o ambiente digital propicia isso já que a geração de dados é constante.
Assim, com todas as informações em mãos, sua empresa conhecerá a fundo as preferências dos seus públicos-alvo. Desenvolvendo estratégias cada vez mais assertivas.
Agora que você já tem uma ideia de quais as principais tendências de consumo pós-covid-19, é importante revisar suas estratégias.
Se você ainda não oferece um atendimento personalizado e não está disponível em diversos canais, é hora de repensar sua estratégia.
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